O Dia Internacional do Idoso é celebrado no dia 1º de outubro. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), existem cerca de 23,5 milhões de brasileiros na terceira idade. Estimativas dão conta que, em 2026, o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos.
Mesmo com a ajuda de uma dieta balanceada e da prática regular de exercícios, o avanço da idade e os sinais naturais do envelhecimento são inevitáveis. Muitos se deparam com um descompasso entre a aparência e o estado de espírito. Muitos “anciãos” se olham no espelho e não enxergam por fora a jovialidade que sentem por dentro.
Dados recentes da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) revelam que em 2018 quase 36,3% das pessoas que realizaram cirurgia plástica tinham mais de 55 anos. Por ano, esta faixa etária representa em torno de 70 a 80 mil cirurgias realizadas para fins estéticos.
Segundo o cirurgião plástico Dr. Marco Cassol, entre os procedimentos mais procurados estão a ritidoplastia, que é capaz de corrigir rugas e flacidez facial, além da aplicação de toxina botulínica (botox), que atenua temporariamente as linhas de expressão. “É importante salientar que o cirurgião plástico trabalha dentro das possibilidades clínicas do paciente com o objetivo de atender as suas expectativas sem expor a sua saúde”, afirma o cirurgião.
Sabemos que uma pele envelhecida pode não encurtar o tempo de existência de uma pessoa, mas certamente afeta a qualidade de vida, devido ao impacto psicológico do envelhecimento. Nesse contexto, o surgimento de sinais na pele pode, em muitos casos, desencadear uma alteração da autoimagem, da autoestima e, até mesmo, induzir um quadro depressivo em pessoas da terceira idade.
A autoestima é fundamental para a motivação e satisfação pessoal. E o procedimento estético acaba por contribuir nesse caso, ajudando o idoso principalmente no resgate da sua identidade e a consequente melhoria da autoconfiança. “O procedimento estético, agregado às atividades rotineiras, à união familiar e à realização de atividades físicas, levam as pessoas da terceira idade ao bem-estar geral. Os idosos se sentem mais felizes e ativos no dia a dia. O autocuidado com a beleza como estratégia de valorização da autoestima na terceira idade é muito relevante para a manutenção da qualidade de vida”, conclui Cassol.
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