O acusado de matar a ex-esposa, no dia 24 de setembro de 2017, no Distrito de Barragem Leste, em Delmiro Gouveia, foi condenado, na tarde desta quarta-feira (8), a 22 anos e seis meses de prisão, em julgamento realizado na Comarca local.
Em contato com a reportagem do Correio Notícia, a Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) informou que a pena deverá ser cumprida em regime fechado. “Ele foi autuado por homicídio duplamente qualificado, sendo por motivo fútil e feminicídio”, esclareceu a Assessoria.
“Segundo o juiz Bruno Acioli, condutor do julgamento popular, a pena foi agradava devido ao fato de que Gerciano Fernandes de Souza matou a ex-esposa, identificada como Maísa Varjão do Nascimento Fernandes, na frente do filho do casal”, acrescentou.
O crime
De acordo com testemunhas, por não aceitar o fim do relacionamento, Gerciano Fernandes começou uma discussão com Maísa Varjão, momento em que efetuou um disparo de arma de fogo, em direção da cabeça da ex-esposa.
Gravemente ferida, a jovem de 24 anos de idade ainda foi socorrida com vida por familiares e levada para um hospital de Paulo Afonso, na Bahia, porém, morreu pouco tempo depois de dar entrada na unidade de saúde.
Prisão de Gerciano
Após ficar foragido da Justiça, Gerciano foi capturado quatro dias depois do crime, no momento em que foi até a Delegacia Regional de Polícia (1ª-DRP), sediada no município, para prestar depoimento.
Na época, o delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti informou ao Correio Notícia que Gerciano Fernandes achou que não iria ficar preso. “Ele se apresentou na companhia de um advogado e ficou preso porque na Justiça já havia um mandado de prisão preventiva decretado contra ele”, destacou o delegado.
Segundo Cavalcanti, Gerciano confessou a prática do crime, mas alegou que não teve a intenção de matar a ex-companheira, que o disparo foi acidental. "Ele disse que estava armado com um revólver calibre 38 para se defender de criminosos na região", afirmou.
Rodrigo Cavalcanti ainda informou para a reportagem que o acusado confessou que estava escondido em um sítio, localizado na zona rural de Abaré, na Bahia. "Já tínhamos conhecimento onde ele se encontrava e estávamos planejando uma ação para prendê-lo”, disse.
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