A operação denominada “Terra Prometida” ocorreu nos municípios de Delmiro Gouveia, Água Branca e Canapi e cumpriu 24 mandados judiciais, sendo 21 de busca e apreensão e três de prisões temporárias.

Segundo a PF/AL, denúncias recebidas pela Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária (COINP) da Secretaria de Previdência deram início, em 2016, às investigações sobre irregularidades que viriam acontecendo desde 2012. Os levantamentos apontaram que o grupo criminoso era formado por dois servidores públicos, dirigentes sindicais e outras pessoas que seriam intermediárias.

Conforme as investigações, a estimativa é que pelo menos 21 benefícios tenham sido concedidos de forma fraudulenta, provocando um prejuízo de mais de R$ 500 mil ao erário. Os materiais apreendidos na operação em curso podem revelar um dano ainda maior aos cofres públicos, cuja estimativa é de cerca de R$ 2 milhões.

"Os proprietários rurais emitiam um documento chamado comodato rural para pessoas que não eram trabalhadores do campo. Pessoas ligadas ao sindicato também emitiam certidões para subsidiar, para levar documentações junto ao INSS", disse o delegado regional executivo da PF no estado, Milton Rodrigues Neves, durante coletiva para a imprensa realizada em Maceió.

O Correio Notícia já sabia que haveria uma operação no Sertão nesta segunda-feira (12), devido ao movimento de viaturas da Polícia Federal na região já na tarde de ontem (11).

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