Afinal de contas, a tão anunciada e aguardada vacina contra o Coronavirus é ou não infalível contra a doença?

Minha dúvida é grande e digo o porquê.

Durante a campanha eleitoral desse ano, enquanto cientistas em todo o mundo pesquisavam o remédio contra a doença, aqui no Brasil, aqui em Alagoas, os cientistas politiqueiros conseguiram – vou repetir – conseguiram ser muito mais rápidos. Eles “acabaram” com a doença, trocando votos por água ou dinheiro, promovendo caminhadas, encontros em sítios e povoados e com reuniões para montarem os cadastros de eleitores.

Mas, as eleições acabaram e a Covid-19 voltou. Bem, é hora de um novo medicamento para não deixar a doença se alastrar, principalmente no Sertão.

Com a tragédia do ônibus da Localima, que matou vários sertanejos de Alagoas em Minas Gerais, a doença foi “embora”. Foi mesmo?

Para comprovar o que estou dizendo basta desmiuçar os grandes e combativos jornais e sites noticiosos de Maceió e constatar que o tema Coronavirus no Sertão quase não apareceu. Na verdade, nem mesmo o Sertão.

Mas o tempo passou muito rápido e de novo a doença voltou aos lares dos alagoanos. E agora? Quem poderá nos salvar?

A eleição de Arthur Lira para a Câmara dos Deputados ou a compra ou não compra das vacinas para a gripizinha?

É certo que em Alagoas, onde o governador tem mantido a palavra que no Estado a doença está “controlada”, usar máscaras ou não fazer aglomerações é coisa do passado.

Prevenção, para quê? Tarefa é encontrar um assunto para nos escondermos do perigo. De novo.

Enquanto Maceió a ordem é não ter queima de fogos ou atrações natalinas que reúna mais de 300 pessoas, no Sertão – e também em outras cidades do Estado com o patrocínio da politicagem – grandes festas acontecem ou estão sendo montadas à revelia do perigo. Claro, quem for a um desses festejos, favor não usar e nem falar em máscara, e não adianta pedir ajuda à Justiça. Ela entrou de recesso e só volta - volta? – no próximo ano.