Uma nova pesquisa encomendada pela TV Pajuçara e realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra um novo cenário na disputa ao cargo de governador de Alagoas.
O senador Rodrigo Cunha (UB) continua na liderança de intenção de votos, mesmo com um pequeno declínio na porcentagem. Isso mostra que a articulação do prefeito de Maceió, JHC (PSB), e do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP), está a todo vapor.
Correndo pela tangente está o governador-tampão Paulo Dantas (MDB) que, de acordo com a pesquisa, subiu quase 9 pontos percentuais. Quase um meteoro. Agora, com essa vitrine, ele tenta, de acordo com as conversas dos "senadinhos", buscar o apoio do deputado Antônio Albuquerque, que recentemente fechou com o pré-candidato Rui Palmeira (PSD).
Outro ponto que deve ser levado em consideração é que um chefe do Executivo precisa, no mínimo, atingir 30% das intenções de voto, como é de costume em todos os estados. E de acordo com fontes, essa meta está prevista para ser alcançada pelo grupo de Dantas até o final deste mês.
Chegada de Collor
A pesquisa não inclui o nome do senador Fernando Collor, que anunciou a pré-candidatura ao cargo de governador. Há quem diga que esse indicativo tem deixado a ala governista de cabelo em pé, tendo em vista que, com a entrada de mais um pré-candidato, alguém vai perder na soma dos votos.
O senador vem com o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL) e tem conversado com partidos que fazem parte da base centro e extrema direita. Se mantiver a candidatura até o fim (tendo em vista que já declinou em 2018), Collor vai ser uma "pedra no sapato" de gente grande.
Considerações
Em tempo, vale salientar que essa expressividade midiática em torno da pré-candidatura do governador-tampão de Alagoas pode ser um meteoro ardente, incisivo. Ou um momento em que, mesmo com todos os elementos a favor, o nome não decole por um conjunto de fatores.
O ex-prefeito de Maceió, por sua vez, sem mandato, tenta sobreviver e não ver a pré-candidatura derreter. Na cova, Rui, agora, é o alvo dos leões. Agora, uma coisa é certa, ele tem articulação, e o melhor, pontua bem nas pesquisas.
Para Cunha, o caminho é de conversas e alianças. Afinal de contas, lá na ponta (povo) o nome dele é aceito, conhecido e sobre ele não há máculas.
Sobre Collor, é preciso aguardar como a sociedade avalia o nome da pré-candidatura dele. Faltando apenas três meses para o pleito, o estado se encaminha para uma eleição repleta de novidades.
Até a próxima!
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