O ano de 2022 trouxe com ele uma enxurrada de expectativas. Entre elas, o fim da pandemia enfrentada no mundo. Entretanto, existe um sentimento, viralizado em formato de “meme”, na internet, onde aborda que "a vida do crente não é fácil".
Em outubro, os brasileiros vão às urnas para eleger deputados estaduais, federais, senador, governador e o próximo presidente da república. Quando o assunto vem para Alagoas, dois ex-aliados, Renan Filho (MDB) e Arthur Lira (PP) travam uma “briga” nos cenários a nível estadual e nacional.
Renan, que deixou o cargo de governador de Alagoas para disputar uma vaga no Senado Federal, vai tentar fazer de Paulo Dantas (MDB), chefe do Executivo do estado e levar o ex-presidente Lula (PT), para à presidência da República.
Na outra ponta, Arthur Lira tem o senador Rodrigo Cunha (UB), como candidato ao cargo de governador. Além disso, não é segredo para ninguém que ele vai pedir voto para o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).
No senadinho, fontes contam que esse estranhamento entre as famílias, por hora, se deu pela “falta” de apoio do governo Renan Filho em prefeituras comandadas por pessoas ligadas aos Lira. Um exemplo disso é a Barra de São Miguel.
Correndo pela tangente está Rui Palmeira (PSD). O ex-prefeito de Maceió tenta ser uma via para quem não apoia os Renan’s e os Lira. Um impasse que ele enfrenta é a falta de um cargo eletivo e esbarra no bom desempenho de JHC (PSB), à frente da prefeitura de Maceió. Ele é aliado de Cunha e vai ser o maior cabo eleitoral do senador nesta eleição.
Dito isto, é nítido uma situação de instabilidade entre os vários grupos que pretendem comandar o estado a partir de janeiro de 2023. Outra pedra no sapato na oposição é a eleição indireta na Assembleia Legislativa.
Com a vacância dos dois cargos, (após renúncia de Renan Filho) a ala oposicionista vai tentar adiar essa votação, marcada para ocorrer no dia 02 de maio. Tudo isso está ocorrendo por conta de que o bloco governista quer eleger no mesmo ano, Paulo Dantas por duas vezes. Uma nesta eleição e a outra, em outubro, com a máquina na mão! O embate está mais que lançado!
E você, o que acha desse cenário político de Alagoas? Comente.