“Elas são admiravelmente complexas, um mundo a ser explorado, um tesouro a ser descoberto. E aqueles que acharem que conhecem a mente feminina deveriam saber que estão erroneamente enganados”, assim já dizia o psiquiatra e escritor Augusto Cury em seu livro “Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis”.
Ao pensar na complexidade da mulher e nos muitos mistérios da psique feminina, reforçamos a nossa admiração por ela, por isso, aproveitamos o dia 8 de março (Dia Internacional da Mulher) para homenageá-la, declarar nosso apreço, repeito e agradecimento, pois as mulheres são incríveis e exercem papéis importantes na sociedade.
Entre tantas funções e atribuições do dia a dia, mal acreditamos como elas conseguem dar conta de tudo. Afinal, ser mulher, filha, mãe, amiga, esposa, conselheira, psicóloga, professora, administradora, etc. não é nada fácil. Talvez por isso e por tantos outros motivos que as contemplamos, e essa contemplação nada tem haver com as dores do parto ou com as cólicas mensais. Aliás, esses são apenas mais alguns dos motivos que as fazem ser tão corajosas.
Coragem para elas não é apenas um substantivo, mas uma motivação parar lutar e não aceitar os padrões estabelecidos pela sociedade. Por essa razão, a mulher ideal não questiona, reclama ou responde seus companheiros. Estas devem aceitar e obedecer às normas e servir de exemplo dentro e fora do vínculo familiar. Por muitos anos foi assim e a sociedade machista e desigual ditava as normas e as atribuições femininas.
Porém, a história nos mostra que várias mulheres, seja por suas ideias ou suas atitudes, opuseram-se às restrições impostas, quebrando paradigmas e influenciando a mudança do pensamento das pessoas de seu tempo e também das que viriam depois. Entre elas, podemos citar: Cecília Meireles, Clarice Lispector, Zilda Neuman, Maria da Penha, Marta Vieira, Malala Yousafzai, Nise da Silveira, e tantas outras que nos inspiraram e inspiram até hoje.
A partir daí, vimos surgir escritoras, professoras, médicas, jogadoras, engenheiras, jornalistas, motoristas, cantoras, empresárias, advogadas, juízas, delegadas ou simplesmente trabalhadoras. Aliás, trabalho nunca foi um problema para elas, porém, observamos que no mercado de trabalho, elas respondem atualmente por apenas 43,8% de todos os trabalhadores brasileiros.
Além disso, a desigualdade salarial entre homens e mulheres ocupando cargos iguais é cada vez maior, ainda que elas alcancem níveis de formação superiores aos dos homens. E por ser essa desigualdade ainda latente, fruto de um passado que deixou marcas permanentes, muitas mulheres continuarão lutando por mais reconhecimento e igualdade.
Por isso, neste dia 8 de março, parabéns a todas as mulheres e parabéns aos homens que sabem reconhecer a importância delas.
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