O Partido Democrático Trabalhista (PDT) realizou nesta quarta-feira, 20, sua Convenção Nacional e aprovou o nome de Ciro Gomes como candidato à Presidência da República. Com evento realizado na sede nacional da sigla, em Brasília, no primeiro dia do período para realização das convenções partidárias, a homologação da escolha do ex-ministro da Fazenda ocorreu por unanimidade e sem votos contrários. No local, Ciro argumentou que a “fé, paixão, coragem e desafio” é o que o move para iniciar outra campanha presidencial. Ao comentar sobre o atual governo, o pedetista classificou Jair Bolsonaro como “insensível” e “incompetente” e acusou o Partido dos Trabalhadores (PT) de atenuar a miséria no país com uma “bonança passageira”. “Meros voos de galinha”, classificou.
Com discurso centrista, o agora candidato prometeu acabar com a reeleição e com o orçamento secreto assim que chegar ao poder, se defendeu das acusações de ser considerado um ‘coronel’ e disse ter deixado o Brasil com “pleno equilíbrio” fiscal enquanto integrou o Ministério da Fazenda. “Como governador e prefeito, nunca gastei mais do que arrecadei e nunca tive um dia de déficit fiscal”, bradou. Com menções aos brasileiros que vivem na insegurança alimentar, Ciro acenou à classe média ao alegar que se preocupa com o empobrecimento da população. “Esquerda e direita foram e são cúmplices. Dois dos principais responsáveis pela crise estimulam uma polarização vulgar. Os dois disputam quem é o mais corrupto, o mais autoritário, o mais fascista e o mais comunista”, disse.
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