O Solidariedade oficializou nesta terça-feira (3) apoio à pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, em um ato que marca o retorno da Força Sindical e do partido de Paulinho da Força ao grupo petista. O Solidariedade foi uma das siglas que apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.
“O Bolsonaro destruiu o Brasil. Nós precisamos juntar forças para gente fazer um novo Brasil. Por isso, Lula, você tem a nossa confiança que vai reconstruir o Brasil […]. Nós vamos enfrentar uma guerra não da direita do Brasil, vamos enfrentar uma guerra com a direita do mundo. Por isso, o Solidariedade aqui hoje declara apoio a você”, disse Paulinho da Força nesta terça. O evento ocorreu no Palácio do Trabalhador, no bairro da Liberdade, em São Paulo.
Com isso, sobe para seis as siglas que compõem a Frente de apoio à Lula. Além do próprio PT, também estão o PSB, partido do pré-candidato a vice, Geraldo Alckmin, o PCdoB, o PV, a Rede e o Psol.
Esse ingresso do Solidariedade na Frente, entretanto, não foi tão pacífico e gerou insatisfações internas em alas petistas mais tradicionais. Paulinho da Força chegou a ser vaiado durante um encontro com Lula e o pré-candidato a vice, Alckmin, que ocorreu em Brasília, na semana passada.
No último dia 19, após se encontrar com o ex-presidente e com Gleisi Hoffmann, Paulinho afirmou que o partido fecharia questão sobre o apoio à pré-candidatura do petista.
Participaram do ato do Solidariedade de apoio ao PT, em São Paulo, políticos do PSD, partido que não apoia oficialmente Lula, como senador Omar Aziz (PSD-AM) e o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PSD-AM). Também estavam presentes o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Marília Arraes, do Solidariedade, que será candidata ao governo de Pernambuco.
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