As costuras políticas estão ganhando cada vez mais corpo para as eleições presidenciais deste ano. Nesse sentido, Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e Partido dos Trabalhadores (PT) se reuniram para tentar bater o martelo sobre a aliança eleitoral com base no programa de governo. Lideranças de dois partidos definem quais pontos o PT deve aceitar do conteúdo proposto para ampliar o apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A definição é crucial para selar o ingresso do Partido Socialista ao bloco. Há otimismo entre as partes para fechar o acordo entre as forças de esquerda.
Entre os apontamentos do PSOL está a necessidade de reverter as consequências de políticas neoliberais e do golpe de 2016, relacionando o impeachment sofrido por Dilma Rousseff.
As reivindicações também abrangem a revogação das reformas trabalhista e da previdência, assim como mudanças no teto de gastos. O enfrentamento à crise climática também está na pauta, bem como um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia, com desmatamento zero. Outra questão é a garantia de direito aos povos indígenas, tradicionais e quilombolas e as exigências não param por aí. Há também propostas de uma reforma tributária que diminua a taxação de bens de consumo popular e foque na taxação de bens e propriedade, incluindo grandes fortunas. A expectativa agora é que os dois partidos voltem a se reunir em 30 de abril.
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