Prosor iniciou sua intervenção na ONU citando o ex-presidente democrata do EUA, John Fitzgerald Kennedy: "O grande inimigo da verdade muitas vezes não é a mentira ... mas o mito, persistente, persuasivo e irrealista". O embaixador seguiu destacando que a paz entre os povos israelenses e palestinos só será alcançada quando houver verdadeiro compromisso com a verdade. Prosor criticou, na ocasião, os países que aprovaram a resolução da Assembleia Geral que reconheceu a a Autoridade Palestina em detrimento da posição israelense.

Para o embaixador, tal medida deu a falsa ideia de que os palestinos estão caminhando para um Estado democrático, entretanto, de acordo com seu discurso, "estas ações irresponsáveis têm consequências irreversíveis", já que o território palestino não está executando compromissos diplomáticos assumidos em outros momentos das negociações, como por exemplo o fato de que a região deveria ter organizado eleições gerais desde 2009.

Além disso, Prosor afirmou que a postura internacional ao favorecer os palestinos está fortalecendo uma condição de vítima entre os locais e estimulando grupos terroristas. Tais grupos seriam responsáveis por incendiar a população palestina contra o Estado de Israel, afetando não só as negociações de paz, como também, as relações pessoais entre cidadãos dos dois lados.

O embaixador lembrou ainda que, enquanto os palestinos se preocupam em atacar soldados israelenses, criticar o governo de Israel na ONU e inflamar a população, os israelenses estão colaborando diretamente com o desenvolvimento do território. Prosor afirmou que mais de 100 mil palestinos "ganham a vida" trabalhando em Israel e consomem mais de 1.400 milhões de galões de água fornecidos pelos israelenses anualmente. Além disso, em 2013, 94 mil palestinos receberam tratamento médico no lado israelense.

Ao final, Prosor lembrou a todos que mais do que trabalhar em resoluções da ONU, é dever de todos trabalhar diariamente com responsabilidade pela paz e isto o Estado de Israel "demonstra seu compromisso todos os dias".

— Estamos empenhados em negociar com os nossos vizinhos palestinos para que os nossos dois povos possam viver lado a lado em paz, dignidade e liberdade.