Em pouco tempo, Alagoas será um dos poucos estados brasileiros a não registrar déficit carcerário. Obras em andamento garantirão mais dignidade dentro do sistema prisional, sem superlotação. A situação é inédita, graças aos investimentos feitos pelo governo do Estado, que tem priorizado a dignidade da pessoa sob custódia e dado condições de trabalho aos servidores.
Alagoas tem uma situação que já se destaca em todo o país: entre a população carcerária feminina, é o único estado brasileiro que não tem superlotação. E entre os apenados do sexo masculino, a que existe será zerada com a entrada em operação do novo presídio e ampliação de outra unidade.
A previsão é que, no fim de julho e, no mais tardar, em até 60 dias, a nova unidade prisional e a ampliação da Penitenciária de Segurança Máxima estejam prontas e garantam mais de 1,3 mil vagas no estado.
Com a entrega do novo presídio, em Maceió, serão disponibilizadas 1.008 vagas e mais 308 com a reforma da Penitenciária de Segurança Máxima, que atualmente tem 700 vagas. Com isso, o déficit carcerário, que gira em torno de 1,1 mil, será superado em Alagoas.
Segundo Marconi Henrique Cerqueira, da Chefia de Manutenção Predial da Seris, o investimento com obras no sistema prisional para construção da nova unidade e ampliação da penitenciária – com recursos próprios e de repasse do Detran – fica em torno de R$ 111 milhões. “Devemos concluir as obras do novo presídio até o fim de julho, o mesmo deve ocorrer com a ampliação da penitenciária. Ou seja, devemos resolver o excedente do sistema”, disse o engenheiro.
Marconi Cerqueira cita ainda os trabalhos de pavimentação asfáltica de todo perímetro interno de circulação e trânsito, numa extensão total de 1,4 km, no sistema prisional alagoano, além de intervenções previstas para o Presídio Santa Luzia, com ampliações para o próximo ano.
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