Prestar atenção aos sinais do corpo e consultar o ginecologista regularmente contribuem com o diagnóstico precoce e ajudam a reduzir complicações
Muito se fala sobre os cuidados com a saúde da mulher, mas o que poucos sabem é que o mês de julho também é dedicado a elas. Popularizado com o laço verde escuro, o julho verde escuro é o mês de conscientização sobre o câncer ginecológico.
A campanha tem como objetivo chamar a atenção sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce de cinco tipos de câncer que atingem cinco áreas do corpo da mulher: colo do útero, endométrio, ovário, vulva e vagina.
Cláudia Pinto, ginecologista do Sistema Hapvida Maceió, explica que a melhor maneira de evitar o câncer ginecológico, seja ele qual for, é prestar atenção aos sinais do próprio corpo e consultar o ginecologista regularmente.
ENTENDA O QUE CAUSA O CÂNCER GINECOLÓGICO
Não existe uma causa específica para o aparecimento do câncer ginecológico. “Os tumores geralmente estão relacionados com infecções persistentes pelo vírus do HPV, mas também podem estar ligados com o início da atividade sexual de maneira precoce, imunidade baixa e até síndrome metabólica, que é o conjunto de alterações no organismo que predispõe ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares e até diabetes”, destaca.
Os principais sintomas do câncer na mulher são sangramento vaginal, dor abdominal ou pélvica constante, corrimento fétido, constipação, perda de peso e ardência ou coceira na área genital.
“Ter um ou mais destes sintomas não significa que você tenha câncer, mas a única maneira de saber o que está causando estes problemas é consultar um médico”, diz.
CHECK-UP PERIÓDICO: UMA ROTINA IMPORTANTE
A rotina muitas vezes impede a paciente de perceber algumas alterações no próprio corpo e algumas doenças podem surgir sem que a mulher perceba. Por isso, a médica Cláudia Pinto reforça a importância da realização do check-up ginecológico a cada seis meses.
“Os exames solicitados dependerão da idade e do histórico da paciente, mas, geralmente, envolvem citologia, para detectar lesões pré-cancerosas, colposcopia, que avalia a vulva, a vagina e o colo do útero de maneira bem detalhada, captura híbrida, que ajuda a diagnosticar o HPV, e, por fim, a biópsia, quando se fizer necessário”, expõe a ginecologista do Sistema Hapvida Maceió.
“Mulher: previna-se! Faça seus exames e nunca se esqueça de cuidar de si. Alimente-se de maneira saudável, mantenha o peso corporal adequado, não fume, evite bebidas alcoólicas, pratique atividades físicas e use preservativo sempre”, finaliza a médica.
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