O voto de minerva do presidente Ezequiel de Carvalho Costa (Kel) decidiu a rejeição do requerimento que solicitava a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a atual gestão municipal. O documento, que foi apreciado durante a sessão desta quinta-feira (14), foi elaborado com o intuito de averiguar denúncias sobre o uso irregular de recursos financeiros da atual administração.
O pedido foi protocolado na Casa Legislativa, no dia 26 de fevereiro, pelos vereadores Carlos Roberto (Cacau Correia), Francisco de Assis (Kinho), George Lisboa Júnior, Marcos Antônio da Silva (Marcos Costa), Enoque Batista e Raimundo Valter Benício (Casa Grande). Este último, contradizendo a solicitação assinada com os colegas, votou a favor da rejeição e do arquivamento.
Além de Casa Grande, os parlamentares Pedro Paulo, Geraldo Xavier, Fabíola Marques e Henriqueta Cardeal também votaram contra o requerimento. "Hoje tivemos um empate na votação e foi preciso o meu voto de minerva para o desempate. Votei pela rejeição porque vejo que não há cabimento no que está exposto no requerimento", falou o presidente Kel.
Nos discursos, os vereadores fizeram suas colocações sobre o documento. Cacau, Kinho, Enoque, Marcos Costa e Júnior Lisboa, apresentaram os motivos pelos quais solicitavam a criação da CPI - irregularidades na contratação de uma empresa de locação de veículos e de escritório jurídico. Os vereadores expuseram ainda outros problemas da administração, a exemplo do fechamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), coleta irregular de lixo, falta de medicamentos em postos de saúde, entre outras questões.
Em defesa do Executivo, os vereadores Pedro Paulo, Henriqueta, Fabíola e Geraldo colocaram as dificuldades enfrentadas pelo gestor, desde a queda de receita até o fato de não ter a contrapartida dos municípios circunvizinhos para que houvesse custeio nos gastos com a UPA.
Com o assunto da unidade de saúde em pauta, os vereadores aprovaram por unanimidade o requerimento da vereadora Fabíola, que solicita Audiência Pública para debater a saúde no município e a possível extinção das atividades da Unidade de Pronto Atendimento. Essa audiência deve ocorrer no dia 28 de março.
Durante a sessão ordinária, foi rejeitado ainda outro requerimento dos vereadores Cacau, Kinho, Júnior Lisboa, Marcos Costa, Enoque e Casa Grande, convocando o secretário municipal de Governo ao plenário da Casa Legislativa.
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