O homem preso em Delmiro Gouveia acusado de matar outro em Pão de Açúcar já está solto. Valdemir dos Santos Silva, conhecido como “Casquinha”, foi colocado em liberdade condicional por decisão do juiz de direito Allysson Jorge Lira de Amorim, durante audiência de custódia realizada na manhã desta quinta-feira (27).
Ao lado do promotor Ramon Formiga de Oliveira Carvalho, responsável pela Promotoria de Justiça local, o magistrado ouviu o acusado, que estava acompanhado do defensor público Diego Cury-Rad Barbosa.
A defesa de Valdemir não se opôs à homologação da prisão preventiva dele, mas pediu a liberdade provisória do réu. O promotor Ramon Formiga corroborou com a manutenção da prisão do homicida e com o pedido de soltura dele mediante a aplicação de medidas cautelares.
Desse modo, o juiz Allysson Jorge decidiu pela homologação da prisão de Valdemir e concedeu liberdade provisória, com uma série de medidas cautelares, entre elas a proibição de sair da comarca onde reside por mais de oito dias, sem prévia autorização judicial.
“Casquinha”, como é mais conhecido, tinha sido preso na tarde da última quarta-feira (26), no Assentamento Juá, zona rural de Delmiro Gouveia. Ele tinha em aberto um mandado de prisão preventiva.
O acusado foi localizado por meio de um trabalho da Gerência de Inteligência Policial (Ginpol), coordenado pelos delegados Thales Araújo e Daniel Mayer, gerentes da Ginpol.
O crime ao qual ele responde aconteceu no dia 9 de novembro de 2008, no Assentamento São José, em Pão de Açúcar. O acusado teria assassinado com um golpe de faca peixeira José dos Santos Fontes, conhecido como “Zé Maia”, de idade não informada.
Conforme o relato de testemunhas, por volta das 17h, “Casquinha” entrou em um bar pedindo a conta que devia para pagar. Depois de quitar o débito, ele teria sacado uma faca da cintura, gritando que mataria uma pessoa no estabelecimento.
Sem que houvesse qualquer tipo de discussão, o acusado teria efetuado um golpe de faca que atingiu Zé Maia, que estava sentado em uma cadeira, dentro do bar. Após matar a vítima, “Casquinha” teria saído andando do estabelecimento, gritando que tinha acabado de matar um.
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