Um homem acusado de assassinato foi preso, na tarde desta sexta-feira (9), na cidade de Paraíso do Norte, no Paraná. Gilmar Nunes dos Santos, conhecido como “Curica”, 31, tinha em aberto um mandado de prisão preventiva, expedido pelo juízo da Comarca de São José da Tapera.
A prisão foi realizada em uma operação em conjunto entre a Divisão de Inteligência Policial (Dinpol), da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), e a 18ª Delegacia Regional de Polícia de Paraíso do Norte.
Segundo a investigação policial da época, no dia 7 de outubro de 2016 Gilmar se juntou com Edilson da Silva Fernandes, conhecido como “Pandeiro”, 40, e assassinou com vários disparos de arma de fogo Everaldo Cândido da Silva, conhecido como “Rádio”, de idade não informada. O crime aconteceu no Sítio Passagem do Roque, em São José da Tapera.
A polícia apurou que Everaldo tinha ido cobrar a Edilson uma dívida no valor de R$ 2.300,00 referente a uma motocicleta que havia vendido a ele, mas o acusado não teria gostado de ser cobrado e, em conluio com Gilmar, decidiu matar a vítima.
Consta no inquérito do caso que, ao invés de pagar o que devia, Edilson pagou R$ 500,00 a Gilmar para conduzir a moto utilizada na ação para matar Everaldo. Os dois atacaram a vítima enquanto ela estava em uma propriedade e Edilson a matou com vários disparos de arma de fogo.
Com marcas de tiros nas costas, o corpo de Everaldo foi encontrado no dia seguinte pela esposa dele.
A investigação policial conseguiu chegar aos acusados e conseguiu descobrir detalhes do crime por meio de conversas de Gilmar no aplicativo Whatsapp. Em mensagens enviadas por ele, havia confissão da prática criminosa e como tudo aconteceu.
O delegado responsável pelo caso representou pela prisão dos dois acusados, de modo que o Ministério Público (MP) ofertou denúncia e o Poder Judiciário aceitou o pedido de prisão preventiva, decretando-a.
Edilson já tinha sido preso e teve a prisão temporária convertida em preventiva. Gilmar não foi encontrado pela polícia e ficou com mandado em aberto, considerado foragido da Justiça. Ele havia fugido para o estado do Paraná.
Foragido há quase oito anos, Gilmar tentava levar a vida como se nada tivesse acontecido. A ação que resultou na prisão dele foi coordenada pelo diretor da Dinpol, delegado Thales Araújo.
Utilize o formulário abaixo para comentar.