De acordo com o presidente do Sinpro/AL, Eduardo Vasconcelos, a ação na justiça também pede uma liminar que bloqueie os bens da faculdade. “Nossa luta é em defesa dos professores. Queremos que sejam implantados os reajustes, que estejam garantidos o FGTS, a contribuição ao INSS e que sejam pagos os salários atrasados desde janeiro”, explicou Eduardo Vasconcelos.

Mais de 60 docentes da instituição, segundo ele, aderiram à greve. A categoria também cobra melhores condições de trabalho e a substituição de todos os gestores da área financeira da Fasvipa.

Ainda conforme a direção do Sinpro/AL, o bispo da Diocese de Palmeira dos Índios, Dom Dulcênio Fontes, e o arcebispo Dom Antônio Muniz já foram informados sobre a situação da faculdade, que é mantida pela Sociedade Educacional e Assistencial da Paróquia de Pão de Açúcar, porém, eles não se manifestaram sobre o assunto.

Os estudantes, por sua vez, também pedem melhores condições físicas na estrutura da faculdade e o retorno das aulas. Eles já fizeram dois protestos pelas ruas da cidade para denunciar a situação. Outra preocupação deles é com o atraso no calendário acadêmico, principalmente para aqueles que estão próximos do período de formatura ou que precisam pagar a carga horária dos estágios.

Com a paralisação das atividades, os alunos dos cursos de Enfermagem, Química, Pedagogia, Matemática, Biologia, Educação Física, Sistema de Informação e Física permanecem sem aula. Ainda de acordo com o Sinpro/AL, os professores que se sentirem lesados podem procurar a diretoria do Sindicato para acionar sua assessoria jurídica para ingressar com a demissão indireta. A medida, segundo a entidade, resguarda todos os direitos dos professores, já que a Fasvipa não vem honrando seus compromissos.

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