A pandemia atingiu diversos segmentos da sociedade com as medidas restritivas, impedindo a abertura de diversos estabelecimentos. Não foram poucos os que, sem escolha, encerram as atividades. No Brasil, grande parcela de microempresárias assume o papel de chefe da família, arcando com a maior parte das despesas. Paralelo a pandemia, uma mudança nos hábitos se intensificava: a busca pelo sexo virtual aumentava e a compra dos famosos packs.
Acompanhantes de luxo em Fortaleza, acostumadas a realizar trabalhos com o atendimento ao vivo, assim como acompanhantes em Recife e acompanhantes em
João Pessoa, se adaptaram a essa nova fase, mantendo contato com clientes e aproveitarem essa oportunidade.
As novatas no mercado erótico (cabelereiras, vendedoras, lojistas e empresárias) passaram a vender seus packs em canais do OnlyFans ou fazer vídeos de outras plataformas pela monetização.
Algumas revelaram terem sido influenciadas por conhecidos ou uma amiga que indicou. “Não tinha ideia de como funcionava, mas estava precisando e sem colocação no mercado formal naquela época, foi uma alternativa viável para equilibrar as contas.”, conta uma das garotas que usa a plataforma.
O mercado erótico está em plena ascensão. Apesar de danos em muitos setores da economia, o ramo apresenta crescimento desde 2020. Sem dúvida, o distanciamento social foi crucial para a criação de uma nova experiência entre quem vende e consome conteúdo adulto na internet.
Uma pesquisa realizada e divulgada pelo Portal Mercado Erótico que acompanha os dados do setor, revela que o número de empreendedores atuantes de artigos eróticos triplicou em 2020, se comparado ao ano anterior. Os motivos são os mesmo que levaram muitas mulheres a trocarem seus antigos postos de trabalho por uma posição no mercado erótico: a impossibilidade de exercerem determinadas atividades informais durante o período de isolamento social.
Acompanhantes de luxo em Teresina tiveram facilidade em se adaptar, já que, possuíam uma carteira de clientes conhecida. Nenhuma adaptação é fácil, mas no mundo do sexo tudo é muito rápido e, com a velocidade do mundo moderno e na internet, a propagação é instantanea, mas é preciso ter cuidado. Quem zela sua privacidade, é preciso pensar bem antes de tomar essa decisão.
Não pense que as modelos, o pessoal do BBB utiliza apenas o OnlyFans para exibir seu conteúdo. Eles estão no TikTok, ManyVids, XVideos, PornHub e uma infinidade de outros internet adentro. Pelas plataformas, cobram-se mensalidades e gorjetas podem ser atribuídas também. É uma atividade que você pode desempenhar em casa e nem precisar ser ao vivo. “Salvou muitas mulheres do desemprego!”, disse uma das criadoras durante entrevista.
O pagamento do OnlyFans é realizado em moeda americana. A desvalorização da moeda brasileira traz essa vantagem para quem se dedica, por enquanto, e tem uma quantidade razoável de assinantes em seu canal. Como em todo trabalho é preciso dedicação e o interesse do público pode aumentar desde que você invista em si mesmo.
Uma das mais famosas sex models do OnlyFans é a catarinense Emanuelly Raquel. Ela faz parte do crescente grupo que já conta com mais de 5 mil produtoras de conteúdo sexual na internet e diz que nunca faturou tanto como durante a pandemia.
A movimentação da plataforma já acontecia desde 2010. Antes da pandemia, seu rendimento ficava em média entre R$30K e R$50K. Depois da pandemia, ela conta que conseguiu reunir 300 mil novos seguidores e aumentar o faturamento para R$100K.
Ela utiliza o Instagram e outras mídias sociais para fazer divulgações e nos canais pagos, seus fãs tem acesso aos conteúdos restritos; proibidos em certos segmentos. É uma forma de conseguirem se distrair com segurança durante a quarentena.
Ela trabalha em grandes sites do pornô e, atualmente, é a brasileira com mais visualizações dentro do segmento adulto, tendo ultrapassado 500 milhões de visualizações.
Está entre o 1% de usuários do OnlyFans com maior rentabilidade. Emanuelly procura inúmeras formas de inovar para agradar seus fãs, conquistar mais seguidores e, por enquanto, tem dado certo.
Algo que surgiu antes da pandemia, mas se intensificou após, foi a modalidade de relacionamentos nos sites e aplicativos como “meu patrocínio” e outros para sugar daddies. Após o afrouxamento das medidas, garotas revelaram que tem buscado alternativas para encontrar auxílio financeiro nesses meios. “Ele deposita na minha conta um valor mensal e a gente se vê uma vez por semana, sai para jantar quando ele não em reuniões.”, revela a usuária que estuda e prefere busca auxílio financeiro.
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