As Forças Armadas do Brasil vão fazer uma apuração paralela de votos nas eleições de 2022. O esquema será realizado pela primeira vez na história do país. Ao todo, o sistema paralelo vai ser executado sobre 385 urnas eletrônicas. Vão participar da atividade 400 militares para coletar os dados e fazer a checagem. O fato é uma reivindicação do presidente Jair Bolsonaro (PL) e vem sendo negociada entre o Ministério da Defesa e o Tribunal Superior Eleitoral desde o início deste ano. O objetivo é dar ainda mais garantia de que o resultado final da eleição, que deve ser anunciado ainda no dia 2 de outubro pelo TSE, é transparente e confiável. Bolsonaro sempre coloca a apuração dos votos em questionamento, bem como o sistema eleitoral eletrônico como um todo. O TSE já abriu todas as informações para os agentes responsáveis pela segurança das urnas, tanto os códigos-fonte, como também as informações dos boletins de urna. Cada urna eletrônica tem um boletim que, inclusive, é fixado na porta da seção eleitoral. As informações desses boletins são repassadas para Brasília e totalizadas pelo TSE. Os militares deverão fazer uma checagem desses boletins. E as 385 urnas poderão representar 95% de confiabilidade
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