A direção da Polícia Rodoviária Federal (PRF) anulou o arquivamento de investigações sobre a atuação da corporação no 2º turno as eleições. Na ocasião, policiais rodoviários federais realizaram bloqueios em rodovias que afetaram a movimentação de eleitores numa disputa em que Lula (PT) era o favorito contra o então presidente, Jair Bolsonaro (PL).
A investigação foi retomada porque a PRF encontrou lacunas técnicas na antiga investigação e fatos novos veiculados pela imprensa e por órgãos públicos.
A PRF chegou a fazer uma investigação interna sobre a atuação naquele domingo, mas o então corregedor-geral do órgão, Wendel Benevides Matos – indicado pela gestão Bolsonaro, determinou o arquivamento parcial da apuração. O argumento foi o de que não foram constatadas irregularidades
Na avaliação de atuais integrantes do órgão, a investigação feita por Matos – que acabou exonerado há cerca de duas semanas – poupou o então diretor-geral da PRF, Silviniei Vasques, um bolsonarista, de culpa pelos bloqueios e terceirizou a eventual responsabilidade para servidores das superintendências locais.
As novas investigações da corregedoria da Polícia Rodoviária Federal podem levar à cassação da aposentadoria de Vasques.
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