“Agora estou me sentindo um cacique“, disse Bolsonaro, fazendo sons associados a danças indígenas.

Bolsonaro também criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao comentar sobre os protestos em Cuba, que levou milhares de pessoas às ruas contra o governo, o presidente aproveitou para falar sobre o petista.

“Lula está contra o movimento de liberdade para Cuba. E tem gente que apoia esse cara pra ser presidente do Brasil. Qual vai ser o nosso futuro se esse bandido for eleito presidente da República?“, disse Bolsonaro.

O presidente afirmou ainda que apoia os manifestantes cubanos. Em redes sociais, Lula afirmou também comentou os protestos em Cuba, que para ele devem ser resolvidos pelos próprios cubanos.

“O que está acontecendo em Cuba de tão especial pra falarem tanto?! Houve uma passeata“, disse. “Já cansei de ver faixa contra Lula, contra Dilma, contra o Trump… As pessoas se manifestam. Mas você não viu nenhum soldado em Cuba com o joelho em cima do pescoço de um negro, matando ele… Os problemas de Cuba serão resolvidos pelos cubanos.”

Bolsonaro afirmou que para o Brasil “não entrar na linha de Cuba” é preciso ter voto impresso e auditável, além da contagem pública de votos. O presidente prometeu ainda “novidades” sobre o tema em sua live de quinta-feira (15) sobre o tema.

Bolsonaro também afirmou nesta terça-feira que o Datafolha “está recebendo muita grana” para divulgar os números da pesquisa eleitoral. A pesquisa da empresa do jornal Folha de S.Paulo confirmou o resultado do levantamento do PoderData, divulgado na última quarta-feira (7) ao apurar que Lula (PT) ampliou a vantagem sobre Jair Bolsonaro (sem partido).