Na sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) da quarta-feira (4) o ministro Kássio Nunes Marques foi eleito ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A votação, no entanto, foi marcada por um momento de descontração, motivado por um erro do presidente do Supremo, Luiz Fux, na contagem dos votos. Dez magistrados votaram eletronicamente, mas, na cédula impressa e lida por Fux, havia 11 votos: dez destinados a Nunes Marques, um a Dias Toffoli e um a “outro”.
Presidente do TSE, Luís Roberto Barroso ironizou a situação: “Está sobrando voto. Quero dizer que o que estava errado era o [voto] impresso”. “É, era o impresso”, respondeu Fux. O ministro Ricardo Lewandowski, através do sistema remoto, acrescentou: “É melhor recorrer às urnas eletrônicas porque elas não falham”. A mais recente crise entre o Judiciário e o governo do presidente Jair Bolsonaro ocorre na esteira da tramitação da PEC do voto impresso na Câmara dos Deputados – a matéria enfrenta resistência e deve ser rejeitada nesta quinta-feira (5).
O mandatário do país diz que houve fraudes nas eleições mas não apresentou uma prova sequer. Em declarações recentes, Bolsonaro também tem dito que Barroso tem interesses pessoais na eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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