O governo federal enfrenta problemas com as novas indicações ao Conselho de Administração da Petrobras. Na semana passada, a União indicou 10 nomes para o futuro colegiado, sendo que quatro já fazem parte do órgão e outros seis são apresentados pela primeira vez. Desses novos indicados, ao menos três podem não ser aprovados pelas leis, regras vigentes e governança da estatal, como é o caso de Gileno Gurjão Barreto, indicado para presidir o Conselho de Administração; Ricardo Soriano de Alencar, que é atualmente procurador-geral nacional da Fazenda e subordinado ao Ministério da Economia, e Jonathas Assunção Salvador Nery de Castro. No caso de Ricardo Alencar, a avaliação é que por defender causas em favor da União e contra a Petrobras pode haver um conflito de interesses. Já o nome de Jonathas Assunção pode ser barrado porque a lei proíbe que alguém que tenha um cargo no Executivo também seja integrante do Conselho de Administração da Petrobras. Além dos três, ainda há dúvidas com relação à aprovação de Caio Mario Paes de Andrade para ser futuro presidente da estatal, uma vez que o nome, até o momento, não passou por todos os filtros de governança da empresa.
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