O sobrinho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Leo Índio, tem usado as redes sociais dele para divulgar uma campanha de financiamento de atos previstos para o dia 7 de setembro em apoio ao tio. Em uma das postagens, feita há dez dias, Leo Índio informa que a vaquinha está aceitando doações por meio de criptomoedas.
Conforme o Uol, as contribuições são direcionadas para uma conta em nome do motorista de aplicativo Rafael Moreno, de 33 anos, apoiador de Bolsonaro e defensor da monarquia no Brasil. Moreno não informou o valor arrecadado até o momento, mas disse que a vaquinha por meio de bitcoins não rendeu dinheiro.
Na publicação de Leo Índio, o sobrinho de Bolsonaro afirmou que a contribuição via criptomoedas buscava driblar um possível bloqueio do PIX. “O supremo togado, cabeça de ovo, está mandando bloquear os PIXs que arrecadam para o dia 7 de setembro!”, escreveu.
No entanto, segundo o Uol, até segunda-feira (30), a conta seguia recebendo recursos. No último dia 20, a Polícia Federal fez busca e apreensão nos endereços do deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), de Zé Trovão e do cantor Sérgio Reis. Na ocasião, o Supremo Tribunal Federal (STF) também ordenou confisco de uma conta bancária ligada aos movimentos de 7 de setembro.
Ainda conforme Moreno, o objetivo da campanha é arrecadar dinheiro suficiente para alugar caminhões de som em todos os estados.
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