O valor dos aluguéis teve alta histórica no ano de 2022, tendo subido 16,55%, o maior valor em 11 anos. Em 2011, a alta havia sido de 17,3%. Os dados são da pesquisa FipeZap+, que verificou a situação em 25 cidades brasileiras. Em todas elas, com exceção de Pelotas, no Rio Grande do Sul, houve aumento do valor do aluguel acima da inflação corrente. Ainda assim, houve aumento na cidade, mas abaixo da inflação, ficando em 2,37%. Em 2022, a inflação cresceu 5,79%. Dentre as outras 24 cidades analisadas, o maior aumento foi verificado em Goiânia (GO), com 32,93%; seguida de Florianópolis (SC), com 30,56%; e Curitiba, 24,47%. Além dessas três capitais, que registraram as principais altas no grupo, outras cidades também registraram elevações significativas, tendo sido a principal delas o município de São José (SC), com aumento de 42,41%; Barueri (SP), com 23,27%; e São José dos Campos (SC), 20,9%. A pesquisas aponta que o aumento expressivo se deu por dois principais motivos: o aquecimento do mercado de trabalho após a pandemia da Covid-19 e a valorização imobiliária das cidades. O preço médio do metro quadrado nas 25 cidades analisadas ficou em R$ 36,35, com cálculo feito em dezembro de 2022. O ano de 2023 deve ter aumentos menores, com freios na elevação, com impacto de redução da inflação, como esperado pelo mercado.
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