A PTV é fundamentada pelo Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) ou o Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado (CFOC), que atestam as condições fitossanitárias de partida dos vegetais. No formato eletrônico os documentos são emitidos pelo Responsável Técnico, engenheiro agrônomo credenciado e cadastrado no sistema de defesa da Adeal (Sigeal).

“O cumprimento destas exigências é fundamental para a segurança fitossanitária do agronegócio alagoano e a garantia de acesso a outros mercados”, afirmou a chefe do Núcleo de Defesa Vegetal da Adeal, Janúbia Maria.

A PTV eletrônica simboliza um avanço tecnológico no serviço da eficiência e da segurança das culturas em Alagoas, alinhando a agência de defesa alagoana às melhores práticas nacionais de gestão agropecuária.

A transição do formato manual para o eletrônico na emissão da PTV é de crucial importância por reduzir o tempo de espera e o deslocamento dos produtores, otimizando a emissão e a conferência do documento, o que garante maior rapidez no trânsito das mudas.

O sistema eletrônico aprimora a rastreabilidade das partidas de plantas, permitindo um controle fitossanitário mais rigoroso e imediato. “Isso é vital para os programas estaduais de prevenção e controle, a exemplo do Doenças dos Citros, especialmente contra pragas de alta relevância econômica como o Huanglongbing (HLB/Greening) e o Cancro Cítrico. A PTV eletrônica é, portanto, uma ferramenta essencial que contribui diretamente para a manutenção da sanidade dos pomares e para a competitividade da citricultura de Alagoas”, destacou Janúbia Maria.