Alagoas encerrou nesta terça-feira (1º), por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), todas as ações da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal que aconteciam desde 2021, em 12 municípios alagoanos. A solenidade de conclusão ocorreu na Associação Brasileira de Odontologia (ABO), localizada no bairro Jatiúca, em Maceió, e reuniu coordenadores de saúde bucal das cidades de Arapiraca, Carneiros, Delmiro Gouveia, Maceió, Marechal Deodoro, Matriz do Camaragibe, Palmeira dos Índios, Penedo, Pilar, Rio Largo, Santana do Ipanema e União dos Palmares.
A realização do estudo ocorreu sob monitoramento técnico do Programa Estadual de Saúde Bucal e supervisão do Ministério da Saúde (MS), com o objetivo de identificar doenças mais prevalentes, como cárie dentária, doenças periodontais, necessidade de próteses dentárias, condições de oclusão, traumatismo dentário e o impacto dessas doenças na qualidade de vida.
A iniciativa também visa oferecer à gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) informações para o planejamento de políticas e programas de promoção, prevenção e assistência em saúde bucal, nas esferas nacional, estaduais e municipais.
A coordenadora do Programa Estadual de Saúde Bucal, Lourdes Mota, ressaltou que a partir dos dados do censo, serão traçadas estratégias de atendimento à população, promovendo aperfeiçoamento das políticas públicas, de acordo com a necessidade do estado.
“Durante a participação de Alagoas na pesquisa, analisamos a necessidade de tratamento, qual a quantidade de criança com cáries, quais são os idosos que necessitam de prótese e realizamos busca ativa do câncer bucal. O resultado dessa pesquisa promoverá o aumento das políticas públicas voltadas para os estados, de acordo com a saúde bucal da população”, explicou, ressaltando que os dados serão divulgados, posteriormente, pelo MS.
Lourdes Mota destacou, ainda, que o cenário da pandemia da Covid-19 fez com que a pesquisa fosse estendida. “O Saúde Brasil foi desenhado para fornecer diagnóstico de saúde bucal em 2020, mas, devido à pandemia do novo coronavírus, a execução foi estendida. Por isso foi nomeado de ‘SB Brasil 2020, vigência de 2021 a 2022’. O estudo é uma amostra, por região de saúde; não há um critério para escolha das cidades; elas são sorteadas. No Brasil, foram sorteadas 830 e dentro delas 12 são alagoanas”, explicou a coordenadora do Programa Estadual de Saúde Bucal.
O secretário de Estado da Saúde, o médico Gustavo Pontes de Miranda, destacou a participação de Alagoas no levantamento de dados e ressaltou o compromisso do Estado em garantir o acesso de toda população aos serviços odontológicos. “A participação dos municípios alagoanos é de extrema importância para conhecermos melhor a saúde bucal da nossa população e, desse modo, podermos ajudar o Ministério da Saúde a traçar políticas públicas que assegurem serviços de saúde bucal eficazes à demanda do povo alagoano”, disse o gestor.
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