Os índios Koiunpanká, o rio São Francisco, O sertão imortalizado pelo fotógrafo Mousart Noya, O forró de Rita, criado para a alegria da terceira idade e que também será protagonista no repertório do show de Alex Barros. A arqueologia e a história de uma terra que emprestava suas estradas para Lampião e os cangaceiros.
Mas, Inhapi vai além de tudo isso, pois como diz o ditado popular "O sertanejo é, antes de tudo, um forte" e é por isso que merece reconhecimento até porque aqueles sorrisos de pessoas que nunca deixam de sonhar e lutar para conquistá-los, como no exemplo de Geovana Clea, artista, escritora, poetisa que partiu de Inhapi para o mundo e é por isso que será ela a madrinha da semana oficial do Brasil neste evento tão especial, durante o Milão Latin Festival.
Conheça a história de Inhapi:
Inha (água) Pi (pedra)
O nome Inhapi, na língua dos índios "buraco na pedra", ou "água na pedra", tem origem dos Tupis, população que primeiro povoou a cidadezinha e assim chamou o lugar porque, durante a estação chuvosa, formava-se um enorme lago em torno das pedras do local. O Estado de Alagoas, contudo, foi civilizado apenas em 1962 e, apesar da grande aridez, hoje possui um população de mais de 18 mil habitantes.
Índios Koiunpanká
São quase 200 as famílias dos Koiupankás, as quais, atualmente, estão espalhadas em bairros do interior ou da cidade: Baixa Fresca, Baixa do Galo e Aldeia Roçado.
Os índios Koiupanká comemoram a própria religião com diferentes rituais que envolvam curas, louvores, festas, amizade e penitências, através de algumas danças como toré e praiás. Com a ocupação do homem branco, contudo, a tribo foi forçada a se refugiar fora da cidade, onde foram liberados, mesmo com grande dificuldade de preservar a cultura e de cultivar.
Lampião
Inhapi foi, muitas vezes, terra de passagem para os cangaceiros, dos quais fazia parte Lampião, personagem de grande reputação na região do Nordeste e no território brasileiro.
Fósseis e Pinturas Rupestres
A pequena cidade do sertão de Alagoas, chama a atenção de arqueólogos, geólogos e biólogos, depois que o geógrafo Roberto Oscar (Bero) junto a outros cidadãos do local, encontrou numerosos fósseis, através dos quais se chegou a descobrir três espécies de animais pre-históricos que, segundo específicas pesquisas, teriam sido altas até 5 metros e com peso de cerca uma tonelada. Além disso, segundo uma estatística, Inhapi seria uma das cidades com uma das percentagens de fósseis mais altas do Brasil.
Descobriu-se, também, a presença de numerosas pinturas rupestres em gigantescas pedras espalhadas em torno da cidade.
Rio São Francisco
O Canal do sertão, que porta água para aliviar a grande seca, passa através das matas de Inhapi, até chegar na usina central da cidade de Xingo.
Representante da cidade
Geovana Clea, artista, poeta, escritora e membro imortal da Academia de Ciências, Letras e Artes do Estado de São Paulo, representará a sua cidade de origem, Inhapi.
Apresentação histórico-cultural da cidade de Inhapi, ministrada pela artista Geovana Clea.
Exposição fotográfica com as paisagens do sertão e do Rio São Francisco, de Mousart Noya.
Apresentação em vídeo sobre a cultura indígena Koiupanká, das pinturas rupestres, fósseis pré-históricos e sobre o forró da terceira idade, fundado pela ex-coordenadora da Educação do Estado em na região sertaneja: Rita Tenório.
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