A Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social está trabalhando em conjunto com os coordenadores municipais do Programa Bolsa Família na realização da busca ativa dos beneficiários. O foco é maper os 6.843 inscritos que estão há mais de três meses sem resgatar o valor mensal que varia entre R$ 600 e R$ 900. Esse número corresponde a cerca de 2% dos cadastrados. De acordo com a última folha de pagamento referente ao mês de agosto, mais de 378 milhões foram injetados na economia local.
Em reunião com a Caixa Econômica Federal, ocorrida na manhã desta segunda-feira (28), a coordenadora Estadual do Programa Bolsa, Maria José Cardoso, alinhou com o gerente de Filial Governo, Claudemir Rios, um planejamento para alcançar essas pessoas que estão com o benefício parado em conta. O maior número de beneficiários que estão nessa situação se concentra em duas cidades, Maceió com 29,88%, em seguida Arapiraca com 4,34%.
Vários fatores explicam essa situação, como a desatualização ou irregularidades no cadastro, falecimento do beneficiário, famílias que ainda não têm o conhecimento que foram contempladas, logística de deslocamento, ausência de um aparelho celular ou até mesmo a falta do manuseio com o aplicativo Caixa Tem.
Na reunião ficou alinhado que a Caixa Econômica disponibilizará a listagem com as informações do quantitativo de beneficiários por município, capacitando os profissionais das agências bancárias para acolhimento dos beneficiários. A Seades se responsabilizou em orientar as gestões municipais para realizar a busca ativa. Além de identificar quais as principais dificuldades encontradas e orientar para que eles se direcionem a uma agência da Caixa mais próxima de sua residência.
AGILIDADE NA FILA
"É responsabilidade do município fazer esse mapeamento e conseguir chegar até essas pessoas. A Seades irá dar todo o suporte necessário nesse momento. O nosso objetivo agora é mapear essas pessoas, para atualização do cadastro das famílias que estejam aptas, para evitar que o benefício seja suspenso, uma vez que a suspensão ocorre após 120 dias sem movimentação e os recursos retornam para os cofres do Tesouro Nacional. E também excluir as que não estão mais aptas, para possibilitar que outras famílias, que se encontram na fila de espera, possam ser inseridas", afirmou, Maria José Cardoso.
"Ressaltamos que os benefícios não sacados só serão pagos nas agências, de forma presencial”, acrescentou. Atualmente, o programa beneficia 549.601 mil famílias em Alagoas, ou um total de 1.411.391 pessoas.
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