Rita de Cássia relatou que, depois de derrubar o muro da vizinha, a água vinda da rua adentrou a moradia dela e subiu cerca de meio metro, danificando móveis e eletrodomésticos, além de derrubar parte da área de serviço e comprometer o restante da estrutura da casa, que, segundo ela, pode desabar a qualquer momento.

“Depois que a chuva passou, conseguimos salvar alguns móveis, colocando-os na calçada. Foi uma hora de muito desespero”, relatou a moradora, que, no momento do ocorrido, estava na residência na companhia de um filho menor de idade. Os dois não se feriram.

Segundo outros moradores do município, a chuva durou mais de duas horas e alagou residências de outros bairros. “Uma grande quantidade de água desceu pelas ruas da cidade. Quem reside em região de pé de ladeira teve transtorno. Por outro lado, os açudes estão cheios e riachos correndo em quase todo o município”, relatou um professor de geografia, que preferiu não ter o nome divulgado.

No Sítio Baixa do Mel, a moradora Quitéria relatou que a chuva derrubou dois postes a margem da estrada de barro que dá acesso à comunidade, interrompendo o tráfego de veículos e deixando a população sem fornecimento de energia elétrica. Por conta do problema, não houve aula em uma escola que fica nas proximidades da localidade.

Em São José da Tapera, o temporal que caiu na tarde desta quinta-feira (30) derrubou cerca de 10 árvores e postes nas praças do centro da cidade. Segundo alguns moradores que mantiveram contato com o Correio Notícia, a situação lembra “um cenário de guerra”. No momento, a cidade está sem energia elétrica.

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