Entre as cobras, estão exemplares – todos vivos – das espécies cascavel, coral falsa e coral verdadeira, jiboia e jararaca, além de espécies que não são típicas do Brasil, como píton-burmesa albina, cobra do milho, king snake e milk snake.

Entre os lagartos, destacam-se uma iguana com mais de um metro e meio de comprimento logo na vitrine de acesso ao local da exposição, um teiu (ou teju), que é muito encontrado na Caatinga, e o dragão barbado. Há ainda um jabuti em cores comuns e um albino.

A iniciativa para levar a exposição à capital alagoana é do Instituto SOS Caatinga, que desenvolve várias ações em Alagoas com o objetivo de promover o conhecimento e a conservação desse bioma, incluindo o meio ambiente, a fauna, a flora e todos os seus recursos naturais.

Durante a visita, um biólogo explica como é, qual a origem e como vive cada animal exposto. Às crianças, é concedida a oportunidade de tocar na iguana, na companhia do biólogo responsável. Também é permitido tirar fotos de todos os bichos.

O projeto Répteis da Caatinga tem 15 anos de existência, mantém cerca de 300 animais oriundos de resgates e apreensões feitas pelos órgãos ambientais competentes, como também aqueles nascidos em cativeiro.

“A visita proporciona conhecer mais sobre esses animais, ensina a respeitá-los e a deixar de lado o medo imposto pela desinformação”, explicou Marcos Araújo, um dos coordenadores do Instituto SOS Caatinga.