“Dona Rosângela, moradora do Assentamento e integrante do grupo de trilheiros, foi quem nos levou até os sítios. Visitamos três sítios arqueológicos, e em todos eles as pinturas rupestres encontram-se muito bem preservadas, possibilitando análises que permitam compreender melhor como esses povos viviam. Vale ressaltar a importância da comunidade local na preservação desse patrimônio”, comentou o professor da Ufal Flávio Moraes, coordenador do Nupeah.

O grupo fez uma caracterização gráfica inicial, registro fotográfico, e coleta de informações para preencher um formulário que seguirá para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A ideia é informar ao órgão federal a existência desse patrimônio e inserir os sítios arqueológicos no banco de dados do Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos.

Dois estudantes do Nupeah vão continuar as análises. Henrique Correa da Silva, estudante do 5º período do curso de História da Ufal no Campus Sertão utilizará os sítios identificados como objeto de sua pesquisa, e José Aparecido Moura de Brito, ex-aluno do mesmo curso, já trabalha na elaboração de seu projeto para seleção no mestrado, ainda este ano, tendo como objeto de estudo os sítios do Assentamento Lameirão.