Continua o entrave entre prefeitos de Alagoas e a direção do Banco do Brasil (BB), que mantém a confirmação do fechamento de várias agências no estado.
Na última semana, com a participação de parte da bancada federal, o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), prefeito Hugo Wanderley (MDB), esteve reunido, de forma remota, com a diretoria do BB. Em pauta a tentativa de evitar o fechamento das agências.
Hugo Wanderley, que lembrou a todos que o maior acionista do banco é o povo, falou que o fechamento das agências só irá precarizar ainda mais o atendimento à população.
Ele discorda com a justificativa da direção do BB que alega que para cada agência fechada será aberta uma loja social para o atendimento à população.
A deputada Tereza Nelma, que participou do encontro, foi taxativa ao dizer que os motivos adotados pelo Banco do Brasil para fechar as agências choca a todos.
“Estamos vendo não só a questão da economia, mas da vida dessas pessoas e da sobrevivência desses municípios. Nós vamos fazer uma frente em combate a esses fechamentos”, falou a parlamentar.
Outro que também participou da reunião remota foi o deputado federal Paulão (PT), que disse que, no atual momento, o país precisa de ajuda e reforçou que a discussão para o bem da população é apartidária.
“Essa pauta não tem divisão entre a gente [bancada federal]. Iremos fazer resistência no congresso e vamos levar essa pauta aos colegas do Plano do Nordeste”, enfatizou Paulão.
Por sua vez o deputado federal Marx Beltrão criticou as justificativas do banco, questionando se a medida visava o lucro.
Para o parlamentar, se o motivo for esse, a instituição tem que rever suas medidas e pensar no bem dos munícipes.
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