O cardápio preparado pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação, no setor de merenda, conta com frutas de sobremesa, no mínimo 3 vezes por semana, e proteína de alto valor biológico nas preparações principais, no mínimo 4 vezes por semana, garantindo assim promoção à saúde e a garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável no ambiente escolar.

Segundo a nutricionista do município, Débora Rocha, a escola tem um papel primordial quanto à orientação da alimentação saudável do seu estudante, pois proporciona interação social entre colegas da escola, possuindo um espaço privilegiado para o desenvolvimento e promoção da saúde , além disso,  no contexto atual onde a insegurança alimentar é uma realidade, o acesso regular e permanente a alimentos em quantidade e qualidade suficiente se mostra cada vez mais complexo. A merenda escolar também tem um papel social, emocional e econômico de garantir que os alunos farão uma refeição de qualidade, permitindo que os mesmos tenham condições satisfatórias para o processo de aprendizagem.

O alimento que chega ao prato dos alunos da rede municipal de ensino faz parte da aquisição de alimentos da agricultura familiar, incentivada pela gestão onde, no mínimo, 30% dos recursos anuais devem ser destinados a esse segmento. “Esse incentivo tem promovido uma importante e verdadeira transformação, pois o agricultor é valorizado e as crianças têm acesso a alimentos saudáveis e regionais diariamente”, enfatizou a Prefeita Ziane Costa.

A quantia que a União repassa para a merenda escolar dos municípios, por cada estudante do ensino fundamental, é  36 centavos por dia, tornando-se impraticável montar um prato com essa quantia e, por isso, a gestão municipal precisa investir um valor maior na refeição do aluno. 

Analisando os recursos próprios de 2022, em apenas 6 meses a prefeitura empenhou quase meio milhão na merenda escolar municipal. Um total, até o momento de R$ 428.008,60.

“Hoje em nossas escolas chega proteína da melhor qualidade e os nossos alunos podem aproveitar de um cardápio rico em nutrientes, que é elaborado com muita atenção para todos”, disse a Secretaria de Educação, Luzia Keylla.

Para garantir a alimentação saudável no prato das crianças nas escolas, a Lei nº 11.947, de 2009, determina que 30% do valor repassado a estados, municípios e Distrito Federal pelo FNDE para o Pnae deve ser utilizado na compra de alimentos diretamente da agricultura familiar, priorizando assentamentos da reforma agrária, comunidades tradicionais indígenas e quilombolas. Somente no mês de outubro foram investidos R$ 74.392,65 em agricultura familiar, gerando uma quantidade de 14.750 KG de frutas e verduras aos alunos da rede municipal de ensino. 

Investir na agricultura familiar movimenta a economia local e favorece a refeição do aluno. Segundo os nutricionistas do departamento de merenda escolar da SEMED, a alimentação escolar também é imprescindível para o aprendizado adequado.