O secretário municipal de Educação de Belo Monte, Rodrigo Houly de Carvalho, desmentiu as denúncias de perseguição a servidores concursados que não votaram no prefeito Dalmo Augusto de Almeida Junior (PTB), o “Dalminho”.
Durante a semana, várias publicações em redes sociais, sites e blogs em Alagoas noticiavam que cerca de 12 servidores concursados, que admitem não terem votado em “Dalminho”, sofreram supostas transferências punitivas.
Um dos inconformados é o auxiliar de serviços gerais João Lima Neto, servidor da Educação municipal há cerca de 20 anos. Ele afirma que foi candidato a vereador no pleito passado, pela oposição, apoiando outro candidato a prefeito. João Lima, que perdeu a eleição, denuncia que por ser da oposição foi transferido para trabalhar na Escola Municipal São José, no povoado Pé Leve, bastante longe da área urbana, onde ele sempre foi lotado.
Quem também denuncia ser vítima de perseguição política é Claudenice Gonçalves Silva dos Santos, concursada há 12 anos. Mãe de duas crianças menores de idade, sendo uma com problemas de saúde e uma criança especial que precisa totalmente dos seus cuidados, Claudenice foi transferida para a Creche Municipal Recanto da Paz, no povoado Barra do Ipanema, também distante da área urbana, onde sempre trabalhou. Ela relata que não tem com quem deixar os filhos e é obrigada a faltar por conta da transferência.
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Em resposta, o secretário esclareceu que apenas houve relocação de servidores para que o município atenda às demandas e assim não seja necessária a contratação de outras pessoas, que onerariam a folha de pagamento.
"A prefeitura não está podendo fazer contratações agora e, quando puder, essas lacunas serão preenchidas", informou o secretário Rodrigo Houly.
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