Seis tremores de terra atingiram Alagoas em 2016, segundo dados do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UNB). O mais recente deles teve como origem o município de Coité do Nóia, no Agreste do estado, na manhã deste sábado (23). O fenômeno também foi percebido em Igaci, Palmeira dos Índios e Belém.
Os anteriores foram registrados em Capela, no dia 1° de abril, em Marechal Deodoro, no dia 9 de março, em Craíbas, no dia 4 de março, em Maravilha, no dia 29 de fevereiro, e em São José da Tapera, no dia 23 de fevereiro.
Os outros estados do Nordeste que também registraram tremores de terra este ano foram o Ceará, com 3 ocorrências, a Bahia, com 12, e Pernambuco, com 21 terremotos, segundo dados do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UNB). Somados aos casos de Alagoas, o Nordeste teve este ano, portanto, 42 abalos sísmicos.
Como ocorre o terremoto
Segundo a página do Obsis/UNB na internet, a camada mais superficial da Terra – a litosfera – divide-se em partes menores chamadas placas tectônicas, que se movimentam lentamente, ocasionando um contínuo processo de esforço e deformação nas grandes massas de rocha.
Quando o esforço é grande e supera o limite de resistência da rocha, esta se rompe, originando uma falha geológica, e acontece o terremoto. Parte da energia acumulada é então liberada sob a forma de ondas elásticas, que podem se propagar em todas as direções, fazendo o terreno vibrar intensamente.
Esse processo, segundo o Observatório, é o causador da maioria dos terremotos. Normalmente, a ruptura das rochas só acontece em profundidade. Nos sismos menores, é comum o terreno se deslocar somente alguns centímetros ao longo da falha geológica. Portanto, a ruptura da rocha é o mecanismo pelo qual o terremoto é produzido.
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