Um ato público nas ruas do Centro de Delmiro Gouveia marcou a manhã do primeiro dia de greve dos trabalhadores/as da educação do município. Na luta por valorização e cobrando os direitos, o Sinteal e a categoria chamaram atenção da população com um grande protesto nesta sexta-feira (22).
“Quando foi pra aumentar o salário dos vereadores e da prefeita não foi 10% não, foi 60%… 50%… Por que não abriram mão? Existe recurso para dar os 23% que está faltando [para cumprir os 33,24% do piso da educação], mas toda reunião é não. A educação não vai abrir mão dos seus direitos”, disse uma professora durante a atividade.
O Sinteal tem cobrado da prefeita Ziane Costa o cumprimento das leis. A pauta exige que a gestão implante o piso do magistério, faça o rateio das sobras do FUNDEB de 2021 e o rateio dos precatórios do FUNDEF.
Desde o dia 2 de junho, quando a proposta de 10,06% foi aprovada na Câmara de Vereadores rejeitada pela categoria, foram realizadas mobilizações e dias de paralisação, mas a gestão não avançou no diálogo. No dia 14 de julho, em assembleia no Sinteal, a categoria decidiu entrar em greve a partir de hoje (22).
A prefeita estava com uma entrevista marcada para uma rádio local, os manifestantes foram até lá tentar abordá-la, mas foram informados que a entrevista foi cancelada por problemas técnicos.
“Estamos em greve e a culpa é da prefeita Ziane Costa. A população está sendo informada de como a gestora trata a educação pública, e vamos continuar lutando até que ela se sensibilize e resolva pagar o que é nosso de direito”, disse Sheila Lidiane, dirigente do Sinteal Delmiro.
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