Luizão não escondeu a felicidade pela atuação de domingo, ainda mais pela dificuldade de encarar um dos melhores times do país e fora de casa. 

– Valeu demais esse ponto pela entrega da equipe. Estou muito feliz pela minha estreia, fiquei meio assustado um pouquinho quando vi o Atlético (brinca). É meu trabalho, tenho que dar o meu melhor sempre, independente do adversário. Estou feliz – destacou.

Luizão atuou ao lado mais centralizado ao lado de Miranda e Rafinha, que, com Igor Vinicius e Welington (Reinaldo saiu aos 10 minutos do primeiro tempo), fizeram uma linha de cinco homens para parar o ataque atleticano.

A estratégia proposta pela comissão técnica deu certo, e Luizão destacou a presença dos dois veteranos. Miranda, aos 37, e Rafinha, aos 36, são exemplos para o jovem zagueiro são-paulino.

– Os dois têm grande experiência, vivência de Europa. Rafinha e Miranda entendem os dois estilos de jogos, tanto o brasileiro quanto o europeu. Miranda é um grande zagueiro e Rafinha um grande lateral, que faz bem a função de zagueiro. Estou feliz de ter jogado e bem ao lado deles. Estou orgulhoso – disse.

Orgulhoso, aliás, foi uma palavra ressaltada por Rogério Ceni depois do empate no Mineirão. O treinador destacou uma parte do tempo para nominalmente elogiar Luizão, que tem seis jogos na temporada ao todo – todos os outros foram na Sul-Americana.

– Dificuldade pode trazer oportunidade. Ele pode pensar: “entrei em uma fria”. Também pode pensar: “vou ajudar a marcar o Hulk”. Luizão aproveitou bem a chance. É um jogador firme, foi bem na caça, na individualidade e teve uma boa postura – exaltou Rogério Ceni.

– Hoje, Luizão foi um dos grandes destaques e tem que aproveitar a oportunidade. É oportunidade: um jogo muito difícil, talvez um dos mais difíceis no Brasileiro. Ele aproveitou e ganhou espaço – encerrou o treinador, feliz com a estreia de Brasileirão de mais um jovem de Cotia.