"Em relação ao Yuri especificamente, a gente está numa construção dessa situação. Mas é um modelo de negócio que precisa estar um pouco melhor para a gente poder entrar nele. Relacionado a questão financeira, ao tipo de negociação com o Bahia. A gente iniciou com uma conversa e tomou outro rumo no sentido contratual. Situação que iniciou, esquentou e agora está mais fria. No decorrer dos dias, a gente vai dar um posicionamento em relação a isso", detalhou.

Sobre Jean Kléber, o dirigente explicou que as bases entre o Azulão e o jogador estavam acordadas, mas o Marítimo não autorizou a renovação do empréstimo.

"CSA e Jean Kléber estão alinhados há quase 10 dias, relação de tempo de contrato, a parte salarial. Foi enviado um documento do CSA para o Marítimo de Portugal, solicitando a concordância da renovação de empréstimo. Esse documento, a gente contava que fosse uma coisa simples, até porque eu já tinha feito contato telefônico antes com o presidente e com o secretário do clube. Começou a ter uma demora e a gente começou a desconfiar de alguma coisa que não estava andando como deveria. Ontem, de maneira oficial, o Marítimo se posicionou, enviou um ofício para nós, falando da parceria dos dois clubes e tudo mais. Só que afirmando que não renovaria o empréstimo porque tem pretensões de utilizar o Jean Kléber nessa nova temporada em Portugal".

"O Marítimo vinha brigando contra o rebaixamento, no retorno pós pandemia, ganharam as três últimas partidas e permaneceram na Série A Portuguesa. Não sei o planejamento deles, mas creio que deve ter sido alguma coisa relacionada a isso, parte financeira, ter permanecido na primeira divisão. É um assunto que, para agora, está definido. O Jean segue para Portugal, para tocar a vida dele lá", completou.

Barbarotti também fez observações sobre novas contratações. Priorizando o aspecto financeiro com a manutenção das contas em dia, o executivo ressaltou que o clube não pode rescindir 10 contratos e afirmou que jogadores do atual elenco serão úteis.

"É o momento de correção. A gente chega numa situação que eu não tenho condição de mandar 10 jogadores embora, não posso trazer 10 jogadores. A parte financeira é primordial nesse momento de cuidar de tudo isso. Tirar um atleta do elenco é muito caro, você tem que pagar o restante do contrato dele, não é uma coisa simples. Vamos adequar sim esse elenco. Tem muitas peças que a torcida e a imprensa já não acreditavam mais, e agora com essa nova pré-temporada, está mostrando para nós que tem peças que vão ser muito úteis. No futebol é muito comum isso. Um atleta está em um certo clube, está muito bem, é contratado, vai mal e não serve. Vai para outro lugar e volta a jogar. É um trabalho que gosto de fazer, que é recuperar esses atletas, mostrar para eles o valor e passar confiança. Pode ter certeza que atletas que talvez estavam em um momento ruim, começaram com maus resultados e a gente acaba sacrificando essas peças, nós vamos recuperar várias. Podem ter certeza disso".

Questionado se há negociação aberta para repatriar nomes conhecidos, como o lateral-direito Celsinho e os meias Didira e Daniel Costa, o executivo negou.

"Em relação aos atletas que já passaram pelo CSA, nenhum deles está em negociação, nós não temos interesse também nesse momento em nenhuma dessas peças".