Uma operação em conjunto da Polícia Civil (PC/AL) resultou na prisão de um homem acusado de assassinar um policial, em 2020, no estado de São Paulo. Eduardo Anísio Brandão Prado, 22, tinha em aberto um mandado de prisão preventiva, expedido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Ele foi localizado e preso na manhã desta quarta-feira (2) depois de um trabalho de investigação da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol), em parceria com policiais das delegacias de Mata Grande (28ª-DP), Inhapi (29ª-DP) e Delmiro Gouveia (1ª-DRP). O acusado estava no povoado Santa Cruz do Deserto, em Mata Grande.
Conforme a investigação da época do crime, na noite do dia 8 de março de 2020, o soldado da Polícia Militar Gledson Silva de Gusmão, 38, estava em um baile funk, em Bertioga, no litoral paulista, quando foi reconhecido por criminosos da região.
De folga do trabalho, o policial tinha ido ao local levar uma amiga da família para conhecer o evento. Depois de ter sido reconhecido, ele foi sequestrado por três criminosos e levado por eles para uma região de mangue no mesmo bairro.
Com marcas de tiros e facadas na cabeça, pauladas no rosto, pescoço e costas, o corpo do militar foi encontrado horas depois por uma guarnição da Força Tática, em uma localidade conhecida como “desova de corpos do tribunal do crime”. A polícia acredita que antes de ser morto o soldado teve as mãos amarradas, foi torturado e roubado pelos três criminosos, entre eles Eduardo.
Em outubro de 2020 a polícia realizou uma operação e prendeu dois dos suspeitos, um de 19 e outro de 31 anos. Com o mais velho os policiais encontraram a arma do policial, a qual teria sido utilizada pelos criminosos para matá-lo.
Após a ação policial, Eduardo se evadiu para Mata Grande, onde acreditava que não responderia pelo crime cometido em São Paulo. Preso, ele foi levado para o Centro Integrado de Segurança Pública de Delmiro Gouveia (Cisp), onde ficou recluso à disposição da Justiça de São Paulo.
A ação foi coordenada pelo delegado regional Rodrigo Cavalcanti (1ª-DRP) e os delegados Daniel Mayer e Thales Nunes, diretores da Dinpol.
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