A decisão judicial, que determinou a internação provisória do adolescente por até 45 dias, foi baseada na gravidade da conduta e na necessidade de garantir a ordem pública e a responsabilização do infrator. O pedido de internação, formulado pela autoridade policial, contou com parecer favorável do Ministério Público e deferimento do Juízo da Comarca competente, em estrito cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).  

Com o apoio da Polícia Militar, os policiais civis localizaram e apreenderam o adolescente na residência dele. Ele foi encaminhado à unidade de internação determinada pela Justiça, onde permanecerá à disposição do Judiciário.  

O delegado Carlos Melro destacou a importância da atuação integrada entre os órgãos de segurança e de proteção: “A Polícia Civil, juntamente com o apoio do Conselho Tutelar, Ministério Público, Poder Judiciário e demais órgãos, vem realizando um trabalho árduo e incessante para a responsabilização de todo e qualquer infrator. Essa atuação é ainda mais rigorosa quando se trata de crimes de grande gravidade, como o estupro de vulnerável, que merece a máxima atenção e resposta firme do Estado”, disse.