A operação foi coordenada pela delegada Daniella Andrade, da Delegacia Regional de Polícia de Santana do Ipanema (2ª-DRP). Segundo as investigações, o acusado – que era amigo da família da vítima – cometia os abusos em um beco próximo à residência da criança. O crime foi descoberto após denúncia anônima e laudos médicos confirmarem a violência sexual.  

Após a prisão, o homem foi levado para exame de corpo de delito em unidade hospitalar. Ao ser informado de que permaneceria preso, começou a sentir mal-estar. Familiares relataram que ele tinha histórico de hipertensão e problemas cardíacos. Apesar do atendimento médico imediato, o suspeito sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.  

A Polícia Civil emitiu nota reforçando seu compromisso com a proteção de crianças e adolescentes e a apuração rigorosa de crimes sexuais. O caso, mesmo com a morte do acusado, permanece sob sigilo para preservar a identidade da vítima e sua família.  

O crime de estupro de vulnerável (art. 217-A do Código Penal) prevê pena de 8 a 15 anos de prisão. A Justiça determina prisão preventiva em casos considerados graves, principalmente quando há risco à investigação ou à sociedade.