Cícero Manoel Aleixo Júnior, 34, disse que a vítima estava mantendo relações amorosas com uma ex-companheira dele, de quem ainda gosta.

Para a polícia o suspeito falou que na manhã do crime teria encontrado "Lolita" e após alguns minutos de conversa sobre a relação dele com a ex-companheira sugeriu que os dois fossem até a casa da mulher para esclarecerem o caso.

Ainda segundo o suspeito, ao ser perguntada por ele se ela tinha “um caso” com o agiota, a mulher teria negado, dando início a uma discussão. Exaltado, “Lolita” teria ofendido Cícero e saído da casa, indo em direção da moto que havia deixado estacionada na frente do imóvel. Cícero também disse palavras ofensivas para a vítima.

Na sequência, ainda conforme o depoimento do suspeito, ele sacou uma arma que escondia na cintura e atirou em "Lolita", que caiu. Ao assistir a cena, a mulher teria se desesperado e gritado que Cícero havia matado o pai do filho dela. A frase teria aumentado ainda mais a raiva do ex-marido, que deflagrou outros tiros na vítima, terminando de matá-la.

Segundo o delegado responsável pelo caso, contra o suspeito não existe nenhuma ordem de prisão e por isso ele foi liberado após o depoimento. Hugo Leonardo adiantou também que a versão do suspeito é muito parecida, até o momento, com as investigações, mas que irá ouvir outras pessoas a fim de tirar outras dúvidas.