Cícero foi localizado por meio de um trabalho da Gerência de Inteligência Policial (Ginpol), em parceria com a Delegacia Regional de Polícia de Delmiro Gouveia (1ª-DRP). Ele havia descumprido uma medida protetiva e por isso havia um mandado de prisão preventiva em desfavor dele.

Conforme o que apurou a polícia, por ordem judicial o acusado não podia aproximar-se da ex-esposa, mas descumpriu a medida e tentou agredi-la.

Durante uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar, Cícero resistiu à prisão, trancando-se em um quarto. Os policiais tentaram negociar com o acusado para ele se entregar, mas não houve acordo. Diante da situação, as equipes policiais tiveram que derrubar a porta do quarto para realizar a prisão de Cícero.

Conforme o relato da Polícia Militar, ao entrar no quarto, o homem disse para os policiais que estava armado, com isso os militares efetuaram um disparo de bala de borracha, que atingiu o acusado. Ele não se rendeu e avançou contra um policial civil que estava na ocorrência, tentando tomar a arma dele.

Outro disparo de bala de borracha foi efetuado contra Cícero, que foi contigo pelos policiais e conduzido para a 1ª-DRP, onde foi autuado por resistência e ficou recluso à disposição da Justiça.

Os trabalhos policiais foram coordenados pelos delegados Thales Araújo e Daniel Mayer, ambos gerentes da Ginpol, em conjunto com o delegado regional, Rodrigo Rocha Cavalcanti e o comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Winston Santana.