Foragido há mais de 30 dias, o assassino da jovem mãe Mônica Cristina Cavalcante Alves Barros, de 26 anos, morta com um tiro no peito na calçada do fórum de São José da Tapera, teve a prisão preventiva decretada nesta sexta-feira (28) pelo juiz Leandro Folly, da comarca do município.
O magistrado atendeu ao Ministério Público de Alagoas, que ofereceu denúncia e representou pela prisão preventiva do criminoso, Leandro Pinheiro Barros. A prisão temporária do assassino já havia sido decretada desde junho.
Em sua decisão, o juiz citou que a narrativa contida na representação criminal demonstra de forma clara a necessidade de intervenção do Poder Judiciário a fim de decretar a prisão cautelar para garantia da ordem pública e aplicação da lei penal. “Os pressupostos para decretação da custódia cautelar são a prova da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria, cujas comprovações estão plenamente satisfeitas nos autos do processo”, explicou o magistrado.
O rito seguinte determina que o criminoso tem um prazo de dez dias a contar da data da decretação da prisão preventiva para oferecer resposta por escrito. Caso o assassino não se apresente à Justiça, nem se deixe representar por um advogado, será determinada a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional.
O feminicídio de Mônica, na madrugada de 18 de junho deste ano, ganhou repercussão nacional, levando a direção-geral da Polícia Civil a nomear três delegados do Departamento Especial de Investigação e Capturas (DEIC), numa força-tarefa, a fim de localizar e prender o criminoso.
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