Os dois são acusados de homicídio qualificado contra Luídson de Souza Silva, de 22 anos, e de tentativa de homicídio contra Luciano de Souza Silva, de 20 anos, crimes ocorridos em abril de 2014 no município de Canapi, Sertão de Alagoas. 

Conforme as investigações, os crimes foram motivados por uma discussão familiar envolvendo Luídson e sua esposa, que é filha e irmã dos acusados. Durante o desentendimento, Reginaldo e Regivan teriam armado uma emboscada para os irmãos. Luídson foi morto com um tiro na cabeça, enquanto Luciano foi socorrido em estado grave e sobreviveu. 

Na época, informações apontavam que Luídson mantinha um relacionamento conturbado com a filha de Reginaldo, na época com 14 anos. Relatos indicaram que a jovem era vítima de agressões constantes, e o crime teria sido motivado por um suposto "acerto de contas". 

Após o atentado, os suspeitos fugiram para o estado de São Paulo, onde viveram em liberdade até serem localizados pelas forças de segurança. 

A prisão

A operação que culminou na prisão de Reginaldo e Regivan foi coordenada pela Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol) de Alagoas e pelo 14º Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar de Sorocaba (BAEP). Os acusados foram detidos sem oferecer resistência e agora estão à disposição da Justiça. 

Os presos devem ser transferidos para Alagoas, onde responderão pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio. O caso relembra um dos episódios mais violentos da história recente de Canapi, marcado por uma tragédia familiar que abalou a população. 

As autoridades destacam que a captura reforça o compromisso das forças de segurança em combater a impunidade, independentemente do tempo decorrido ou da distância percorrida pelos autores dos crimes.