A mulher estava foragida desde que foi condenada a mais de 16 anos de prisão por acobertar e ser conivente com os abusos sexuais cometidos contra a própria filha, que começaram quando a menina tinha apenas 6 anos. 

A prisão aconteceu na Vila do Sol, zona sul de São Paulo, e foi coordenada pela Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol) da Polícia Civil de Alagoas, sob a liderança do delegado Thales Araújo. 

O crime veio à tona em 2019, quando a vítima, na época com 11 anos, relatou os abusos a uma professora. Os abusos eram praticados pelo padrasto da menina, que a ameaçava para que mantivesse relações sexuais com ele. O homem dizia que, caso ela não cedesse, a irmã mais nova seria a próxima vítima. 

Além de cometer os abusos, o padrasto possuía material pornográfico e filmagens íntimas da vítima. Ele foi preso e condenado a 21 anos de reclusão. 

A mãe da vítima também foi considerada criminosa por permitir e ser cúmplice dos abusos. Ela foi condenada a mais de 16 anos de prisão, mas conseguiu fugir e estava foragida até ser localizada na capital paulista. 

Após a prisão, a mulher foi levada para o 47º Distrito Policial da Polícia Civil de São Paulo, onde foram realizados os procedimentos legais. Ela permanece reclusa à disposição da Justiça.