De acordo com o delegado, a investigação apontou que o crime foi cometido por membros da facção criminosa Comando Vermelho (CV), motivado por disputas relacionadas ao tráfico de drogas, atividade na qual a vítima também estaria envolvida. 

"Todos os envolvidos fazem parte da mesma facção, já têm passagem pela polícia e são considerados perigosos, principalmente o líder deles, mandante do atentado contra a vida do Diego”, afirmou Rodrigo Rocha Cavalcanti ao portal Correio Notícia. 

Todos suspeitos já foram identificados, e as autoridades estão adotando medidas legais para garantir suas prisões. 

Durante buscas realizadas ao longo do dia, a Polícia Civil (PC/AL), com apoio da Polícia Militar (PM/AL), apreendeu uma faca com fragmentos que podem ser do couro cabeludo da vítima.  Além disso também foi encontrada uma pedra com vestígios de sangue.

Além disso, imagens de câmeras de segurança foram cruciais para confirmar a participação dos envolvidos. Essas provas serão anexadas ao inquérito policial, e as prisões preventivas dos suspeitos estão sendo solicitadas. 

O atentado

Diego Oliveira foi atraído para uma residência durante o que seria uma bebedeira com pessoas envolvidas em atividades ilícitas. No local, após um desentendimento, ele foi agredido com golpes de faca, paus e pedras. 

Fotos que circulam nas redes sociais, embora não divulgadas por conta da violência, mostram o rosto da vítima desfigurado e ferimentos profundos em várias partes do corpo. 

Diego foi socorrido pela Polícia Militar e levado inicialmente ao Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia. Posteriormente, devido à gravidade dos ferimentos, foi transferido para o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, onde permanece internado entre a vida e a morte. 

O delegado Rodrigo Rocha Cavalcanti destacou a rapidez da atuação policial, mas informou que detalhes adicionais não serão divulgados para preservar o andamento das investigações. 

"Concluímos as diligências de campo, as oitivas e demais procedimentos investigativos, vamos agora reunir tudo isso e concluir o inquérito, remetendo-o ao Ministério Público, que, posteriormente, deve enviá-lo ao Poder Judiciário. Representarei pela prisão preventiva de todos os envolvidos", concluiu o delegado, que recentemente retomou suas atividades após um período de férias. 

O delegado não precisou quantas pessoas estão envolvidas no crime, mas adiantou que uma delas já foi localizada.