A prisão dele foi realizada depois de informações recebidas pelo Disque Denúncia da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) dando conta do paradeiro de “Cachorro Magro”. Em contato com o setor de inteligência do 16º Batalhão de Polícia Militar de Formosa, a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) confirmou a denúncia e manteve o acusado em monitoramento até a expedição de um mandado de prisão.

Logo que saiu a ordem de prisão, expedida pela Comarca de Mata Grande, os policiais do 16º-BPM de Formosa realizaram a captura do acusado, que estava morando no município goiano com dois filhos menores de idade e uma adolescente.

Com a prisão, os filhos foram entregues aos cuidados de uma irmã do acusado que mora na cidade e a adolescente foi encaminhada para um abrigo pelo Conselho Tutelar do município.

“Cachorro Magro” foi levado para a Delegacia de Polícia de Formosa, de onde será transferido para o sistema prisional de Alagoas.

O caso

Uma testemunha contou que na noite do dia 18 de fevereiro desse ano, por volta das 22h, estava na varanda de casa, quando o suspeito o mandou entrar com os filhos, entrou no quarto, pegou um revólver e apontou para Maria Luciana da Silva, obrigando-a a desbloquear o aparelho de telefone celular, alegando que ela o estava o traindo.

Antes que conseguisse desbloquear o telefone, o suspeito começou a atirar na vítima, que estava sentada em um sofá na sala da casa. Ela foi atingida em um dos braços e na cabeça e morreu na hora.

Segundo a testemunha que presenciou o crime, após matar a esposa, o suspeito tomou uma moto Honda CG 150, de cor vermelha e placa NGK-8161, e fugiu do local. A moto foi encontrada abandonada no dia seguinte por uma equipe da Guarda Civil Municipal (GCM).

Uma guarnição do Grupamento de Polícia Militar (GPM), situado no município, com apoio de guarnições do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes) e dos grupamentos de Canapi e Distrito do Piau, em Piranhas, realizaram buscas pelo suspeito, mas ele não foi encontrado.

Depois de sair da situação de flagrante delito, “Cachorro Magro” compareceu no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), situado na cidade, onde foi ouvido pela equipe do José Walter Fontes Cunha, titular da Delegacia Distrital de Polícia (29ª-DP). Como não havia mandado de prisão aberto na ocasião e ele estava fora de flagrante, os policiais tiveram que liberar o acusado.

Depois de ouvir o acusado, o delegado representou pela prisão preventiva dele e ficou aguardando o posicionamento do Ministério Público (MP) e a decisão do juiz de direito da Comarca de Mata Grande, que também responde por Inhapi.

Como a ordem de prisão demorou a sair, “Cachorro Magro” conseguiu fugir do município levando os filhos e estava tentando se livrar da cadeia morando no município de Formosa (GO), onde tem familiares.