Uma denúncia levou equipes da Polícia Militar (PM) prender na noite do sábado (7), um dos homens acusados do atentado a bala contra o ex-deputado estadual Cícero Ferro, fato acontecido na manhã de 31 de janeiro de 2004.
Jackson Cardoso Ferro permanecia foragido da Justiça após ser condenado a 14 anos, 10 meses e 10 dias, tendo a pena redimensionada para 11 anos e três meses, após revisão feita pelo Tribunal de Justiça (TJ) de Alagoas.
Filho da ex-prefeita Maria do Socorro Cardoso Ferro, de Minador do Negrão, no Agreste, Jackson Ferro, conforme as investigações, havia sido contratado pelo primo do deputado, José Nilton Cardoso Ferro, que na época era pré-candidato à prefeitura do município de Minador.
Cícero Ferro, que morreu em dezembro de 2017, de causas naturais, foi cercado pelos criminosos na saída da fazenda Santa Izabel, Zona Rural de Minador, enquanto estava no carro, dirigido pelo primo José Maria Ferro.
Mesmo feridos, o deputado e o motorista conseguiram fugir até o centro da cidade, sendo perseguidos pelas ruas, chegando à chácara da família, onde conseguiram ajuda e serem socorridos para o Hospital Arthur Ramos, em Maceió.
O deputado e o primo foram atingidos por oito tiros de pistolas e espingarda calibre 12.
Além de Jackson Ferro, também participaram da emboscada José Ilton Cardoso Ferro, Wanderley Macedo Cardoso Ferro e Wagner Macedo Cardoso Ferro.Waldex Macêdo Cardoso Ferro foi absolvido sob a alegação de contrariedade à prova dos autos.
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